terça-feira, 26 de abril de 2011

O BANHO

O ser votado à água é um ser em vertigem. morre a cada minuto, alguma
coisa de sua substância desmorona constantemente. a morte cotidiana não é
a morte exuberante do fogo que perfura o céu com suas flechas; a morte
cotidina é a morte da água. a água corre sempre, a água cai sempre,
acaba sempre em sua morte horizontal. a morte da água é mais sonhadora
que a morte da terra: o sofrimento da água é infinito.
 Gaston Bachelard.



Casa Porto das Artes - Exposição Dedo de Moça . 2008







Galeria Virgínia Tamanini - Trampolim. 2010

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