quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Insone



INSONE
Novo espetáculo do Grupo Z de Teatro
29/09 a 21/10 – quintas (21h) e sextas (19:30h e 21h) – Casa nº 16


Quando o Insone começou a ser pensado, já há algum tempo, estávamos reunidos perguntando-nos qual seria o próximo passo do Grupo Z. Achávamos importante uma nova montagem nessa linguagem que investiga dança e teatro, como continuidade do nosso processo. Então, na verdade, essa história da linguagem veio, no caso deste espetáculo, antes do tema.

A insônia fala de nós. Na época, estávamos - ainda estamos - tão abarrotados de trabalho que o tempo do sono era pouco. Decidimos falar da insônia, do não dormir, do sono desejado, dos sonhos, do sonho de dormir. Os estados corporais decorrentes do sono, da falta dele, etc, etc, etc.
Então, o Insone nasceu da nossa insônia. Mas não se resume a ela, porque nossa insônia não é apenas a nossa, é a insônia do nosso tempo.

Não é novidade para nenhum de nós que o mundo é cada vez mais rápido. Produzir, consumir, entreter-se, divertir-se, conectar-se, informar-se, ser feliz. Tudo isso se tornou obrigatório. Mas não basta apenas cumprir tais obrigações - é preciso fazê-lo em quantidade e ritmo vertiginosos.
Numa lógica que se baseia no acúmulo, qual o lugar do sono de todos os dias, que não está ligado ao consumo e à produção? Qual o tempo do repouso, que é antagônico à velocidade? E mais: de que forma conseguimos ocupar o tempo e o espaço dedicados a eles, com corpos que, muitas vezes, mantêm o ritmo frenético mesmo quando chega a hora de parar?

Se todo trabalho artístico é, em alguma medida, autobiográfico - porque sempre diz algo de quem o criou -, ele ganha mesmo sentido quando extrapola a autorreferência e fala também do outro a quem se destina. Insone nasceu da insônia de quem o fez. Mas fala da insônia de todos nós. Mesmo da de quem dorme. Que consigamos todos ter boas noites.


Ficha Técnica
Dramaturgia                   Fernando Marques
Direção                          Fernando Marques e Carla van den  Bergen
Direção de produção       Carla van den Bergen
Figurinos e cenário         Francina Flores
Iluminação                     Carla van den Bergen

Elenco
Alexsandra Bertoli • Daniel Boone • Ivna Messina • Luciano Rios

Enquanto as crianças dormem!!

Dia mundial sem carros

Coquetel Sound Circus na Casa nº16
















O projeto Sound Circus tem como meta se posicionar na cena capixaba  como uma opção itinerante,diferenciada  e desburocratizada de cultura e lazer,  onde os  artistas tenham facilidades para expor  suas  criações  e proporcionar ao publico  o acesso a produtos culturais a preços justos, sempre incentivando o intercambio entre as variadas formas de expressão.






Caros Núcleares! estamos no 8° Round!! A lona sound circus carrega em sua essência vestígios de 7 sounds e a energia de 2 lugares diferentes, sendo seis rounds  em Florianópolis e uma no Mato grosso do Sul , o oitavo Round da Sound está prestes a acontecer no estado do ES. Além de ser  uma tenda multicultural o núcelo de criação conta com a  interação ( e integração) de 7 artistas denominados núcleares. 

Equipe Nuclear:


Shita Yamashita: Ator,artista circense, bonequeiro, produtor cultural e Dj.

Deborah Schulz: atriz, arte educadora, cenógrafa, artista circense e bailarina.

Frantchesca Ribeiro: atriz, produtora cultural, grafiteira

Kayn Azoury: artista plástico, grafiteiro, culinarista e músico.

Moa Freitas: artista multimídia,blogueira, performer e experimental.

Dieymes Pechincha: ator, artista circense, dançarino, produtor cultural e estudante de filosofia

Layz  Cunha: fotografa, produtora e  videomaker.

SOS Mata Atlântica


A Mata Atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica. Porém, da segunda maior floresta brasileira restam hoje, apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Ainda assim é considerada um dos mais importantes conjuntos de ecossistemas do planeta, e um dos mais ameaçados.  

A presença dos meninos do SOS Mata Atlântica aqui na casa foi muito importante pra gente começar pensar mais à sério sobre ecologia. Sem dúvidas, a informação ambiental foi totalmente democratizada. Internet, televisão, vídeos, rádios, revistas, jornais, folhetos... Mas até que ponto, nós nos importamos com estas questões a ponto de mudarmos de atitudes?
A questão é: até que ponto a totalidade da informação ambiental tem surtido algum efeito real nas atitudes humanas, em seus Estados, governos, sociedades e empresas?
   
O fato é que a massificação da informação ambiental é acompanhada de uma massificação ainda maior do consumismo, como acontece com tudo no sistema econômico em que vivemos e, é óbvio, uma nova indústria surgiu: a "Indústria Ambiental", muito parecida com aquela da SECA.
Pensamos todas essas coisas, porque somos mesmo sismados, mas também acreditamos que tem muita gente bacana pensando sobre ecologia e, o SOS Mata Atlântica é com certeza uma dessas iniciativas que desenvolvem uma série de ações relevantes para uma relação mais verdadeira com a natureza. Vale à pena conferir o site dessa galera:  http://www.sosmatatlantica.org.br/  uma entidade que desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do Bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável e proteção e manejo de ecossistemas.
Foi legal demais a visita, ainda que rápida. Valeu saber mais sobre o projeto, papear, conhecer mais gente legal, combinar coisas, poder participar. Um prazer!
Por Ale Bertoli.
Foto Luara Monteiro.

Dub na Casa nº16

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

ECOLOGIC

Ensaios de "INSONE" incessantemente.

Expo Javala


O fato é que para nós é sempre bacana se relacionar com outros coletivos. O EXPURGAÇÂO  em especial era um coletivo que já namorávamos a algum tempo e poder fazer de fato as coisas acontecerem foi maravilhoso!!

A Casa nº 16 se fortalece a cada paceria feita !!

Obrigada a Galera do Expurgação!!! Obrigada Lorena e Narjara pela delicadeza e amizade!
O prazer é todo nosso!!

Abaixo um pouco mais sobre a expo que passou:

Fotos da produção:
produça EXPOJAVALA

produça EXPOJAVALA

produça EXPOJAVALA

produça EXPOJAVALA






Abertura Oficial:

produça EXPOJAVALA

produça EXPOJAVALA





O Sítio Javali
Situado numa área total de 30 hectares, dedicados a eventos do Coletivo Expurgação, o
Sítio Javali está localizado em Viana numa região de montanha privilegiada, com muito
verde e privacidade. A facilidade de acesso contribui para visitas triviais de artistas, músicos,
designers e produtores culturais, que renovam os laços de amizade, trocam conhecimentos
e experimentam diferentes formas de produção artística. Assim, O Sítio Javali é local de
encontro e de interlocução entre diferentes áreas do conhecimento, proporcionando pleno
contato com a natureza da Mata Atlântica.

Expo Javala: notabilizando verdecer
O Coletivo Expurgação, tendo em vista a exploração do extenso acervo fotográfico formado
a partir de visitas ao Sítio Javali, apresenta a Expo Javala, uma exposição fotográfica que
utiliza a serigrafia e os processos de ampliação da imagem para recriar aspectos do ambiente
campestre. Notabilizando o verdecer de um ambiente poupado pelo homem, o Coletivo
busca desmistificar o processo criativo e social pelo qual a arte e o Design são produzidos. O
objetivo da exposição é gerar uma reflexão sobre a conservação da natureza, a importância
dos laços sociais de amizade e o desenvolvimento artístico e intelectual através da troca de
conhecimento.

Desdobramentos
O Coletivo Expurgação se inspira nas linguagens tanto para incentivar as iniciativas que
contribuem para a democratização da produção cultural independente quanto para a
popularização da arte como substância cada vez mais acessível e transformadora, tanto
tecnicamente quanto conceitualmente.

Ouça o CD Norotério do Expurgação:

Noaretério by expurgacao



Noaretério

Torna-se delicada a representação de uma experiência musical expurgativa. Podemos considerar este álbum um trabalho resultado desta experiência  realizada ora em estúdio, ora em ambiente  externo, como o Sítio Javali, o que implicitamente demonstra a caminhada musical despretenciosa e coletivamente experimentada, isto devido a pluralidade de vozes existentes no grupo, tornando complexo sintetizar uma idéia que transcende a música e caminha por outros campos dos saberes.

Esta gravação em especial, utilizando estúdio, software digital e gravações canal por canal, aliaram a ferramenta ‘estúdio’ como mais um instrumento, entre os vários que foram utilizados durante o processo. Produzindo desta maneira, foi possível compor sem depender das variáveis ‘tempo’ e ‘espaço’, o que aumentou as possibilidades de composições, encontros e momentos de criação.

O lançamento deste álbum virtual contou com o apoio do Rede Cultura Jovem, através da Secretaria de Cultura do Espírito Santo e estará gratuitamente disponível para download. Por isso, divirta-se e compartilhe.

Para baixar o album completo:
http://dl.dropbox.com/u/1906002/Expurgacao%20-%20Noareterio.zip