domingo, 28 de agosto de 2011

Woman is the Nigger of the World











Woman is the nigger of the world
Yes she is...think about it
Woman is the nigger of the world
Think about it...do something about it
We make her paint her face and dance
If she won't be slave, we say that she don't love us
If she's real, we say she's trying to be a man
While putting her down we pretend that she is above us
Woman is the nigger of the world...yes she is
If you don't belive me take a look to the one you're with
Woman is the slaves of the slaves
Ah yeah...better screem about it
We make her bear and raise our children
And then we leave her flat for being a fat old mother then
We tell her home is the only place she would be
Then we complain that she's too unworldly to be our friend
Woman is the nigger of the world...yes she is
If you don't belive me take a look to the one you're with
Woman is the slaves of the slaves
Yeah (think about it)
We insult her everyday on TV
And wonder why she has no guts or confidence
When she's young we kill her will to be free
While telling her not to be so smart we put her down for being so dumb
Woman is the nigger of the world...yes she is
If you don't belive me take a look to the one you're with
Woman is the slaves of the slaves
Yes she is...if you belive me, you better screem about it.
We make her paint her face and dance
We make her paint her face and dance
We make her paint her face and dance

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cabelo di Fogo

Fotos da noite quente e aconchegante com a Banda Cabelo di Fogo,
na Casa nº16 no dia 22 de julho, 2011.









Por Raphael Araújo.

Casa nº16 ao Extremo


Sábado, dia 30, os baianos da Vendo 147 vieram de Salvador em turnê nacional até Vila Velha, para estrear a Noite Fora do Eixo AO EXTREMO e lançarem o CD Godofredo. No palco do Bar Pós-Graduação eles se apresentam junto dos conterrâneos do Morto pela Escola, I shit on your face e Los Muertos Vivientes .

De acordo com a Vendo 147, Godofredo é mais do que um CD, é um “pacote contendo várias formas de arte”; é uma “experiência” que será vivenciada ao se ouvir o disco do início ao fim. A capa do disco, criada pelo guitarrista e design, Duardo Costa, tem dimensões maiores do que as convencionais (20x20cm), lembrando o formato do compacto vinil e valorizando conteúdo visual e estético do trabalho. Para fazer download do Godofredo clique na capa do cd!!

A Casa nº 16 que é casa Solidária do  Fora do Eixo/ES , teve a oportunidade de receber o Vendo 147 depois do show. Mesmo que rapidinho foi muito bacana receber esses baianos tão educados e com uma sonoridade tão interessante. Foi um prazer vê-los no palco cheios de energia. Uma pena não terem ficado mais um pouquinho.Cedinho os meninos partiram  Ilhéus para feharem a turnê. 

As bandas Morto pela Escola, I shit on your face e Los Muertos Vivientes já conhecidos da Casa nº16 também quebraram tudo, dialogando muito bem entre si e fazendo um som de altíssimo nível!.

A Noite FdE AO EXTREMO ainda trouxe uma coleção de vídeos caóticos dos coletivos Fábulas Negras, TV Quase e Camarão Filmes, que variam entre a comédia trash/punk aos filmes de horror do tipo gore.

Curtam esse vídeo da Noite FDE ao Extremo:




Para conhecer um pouco mais dessa galera ao extremo :

Vendo 147 (BA) – http://vendo147.tnb.art.br/
Morto Pela Escola (ES) – http://alexvieira.tnb.art.br/
Los Muertos Vivientes (ES) – http://tramavirtual.uol.com.br/los_muertos_vivientes
I shit on your face (ES) –  http://www.myspace.com/ixsxoxyxf



Quem vê cara não vê geladeira!

A fotógrafa Stephanie de Rouge levou o ditado além e fotografou o que as pessoas têm na geladeira!

O projeto, chamado In Your Fridge (Na sua geladeira), uma brincadeira com a expressão “in your face” (algo como “Tá na cara”), é bem simples: Steph faz um retrato das pessoas e depois de suas geladeiras abertas. A ideia é encontrar a personalidade das pessoas no segundo retrato.

E aí, o que será que as pessoas diriam, sobre você, se abrisse a geladeira da sua casa?


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Encontro entre Grupo Z e a Cia Dita na Casa nº16




Terça feira, dia 04 a Casa nº16 pode presenciar o encontro do Grupo Z de Teatro (ES) com a Cia Dita (CE) no TROCANDO EM MIÙDOS - Intercâmbio de experiências e processos criativos entre grupos locais e grupos que estão circulando pelo palco giratório do Aldeia SESC 2011 de Teatro e Dança. Abaixo o texto sobre esse encontro de Fernando Marques, participante da Casa nº16 e ator, diretor e dramaturgo do Grupo Z .


Trocando em miúdos: temos pares no mundo

por Fernando Marques, terça, 9 de agosto de 2011 às 06:37

Segundo Fauller Ferreira, se não me falha a memória, entre as coisas que movem o homem, além do amor, do sexo e do dinheiro, está o medo. De acordo. Muito mais do que nos imobilizar, como pode parecer à primeira vista ou ao senso comum, o medo nos move. Às vezes, nos move a atitudes defensivas, reativas. Em outras ocasiões, pode nos colocar para diante, pode nos lançar ao mundo – uma das muitas coisas preciosas que aprendi com o teatro foi: transformar o medo em combustível, me jogar à cova dos supostos leões quando o tremor do medo se instala, porque é sempre maior o medo expectativa do perigo do que o perigo em si.

Quando fomos convidados para dividir um dia com outro grupo que não conhecíamos, tive medo.  E aqui é preciso parar por um minuto para alguns esclarecimentos. O “nós” diz respeito ao Grupo Z de Teatro, do qual faço parte. O “outro grupo que não conhecíamos” é a Cia Dita, que veio com seu trabalho De-Vir, em circulação por várias cidades do país, participar em Vitória da Aldeia SESC de Teatro e Dança. A Aldeia, por sua vez, é uma mostra da produção local em artes cênicas, mas que traz, também, espetáculos convidados de outras partes do Brasil, como é o caso da Dita. E entre as atividades da Aldeia, há o Trocando em Miúdos, em que um grupo local e um convidado têm a possibilidade de passarem um dia juntos, em intercâmbio. Daí o convite para passarmos o dia, nós do Grupo Z, com outro grupo que não conhecíamos, a Cia Dita.

Feitos os esclarecimentos, retomemos: quando fomos convidados para dividir o dia com outro grupo que não conhecíamos, tive medo. Na verdade, tive medos. Um dia pode ser um período longuíssimo se a companhia for desagradável. E se não houvesse afinidade, e se não nos entendêssemos, e se não achássemos uma língua comum, o dia seria interminável. Além disso, havia outra coisa. A Dita foi apresentada para nós como uma companhia de dança. Nós, no Grupo Z, temos investigado relações possíveis entre teatro e dança, interseções possíveis. Temos feito alguns trabalhos nesse sentido – e faremos, certamente, outros. Mas não somos um grupo de dança. Nossos trabalhos nessa linha são rotulados, na maioria das vezes, como dança pelo pessoal do teatro e como teatro pelo pessoal da dança. E já houve quem não identificasse tais trabalhos nem com uma coisa, nem com outra. E isso, para nós, não é problema – não estamos preocupados com isso. Na literatura, fala-se sobre como os gêneros se tornaram híbridos e como já não é possível, em alguns casos, determiná-los – e tudo bem. Nas artes visuais, os limites borraram – e tudo bem. Por que é que nós, nas artes cênicas, precisamos de fronteiras tão bem postas? Não precisamos, eu acho e achamos nós do Grupo Z.

Mas talvez aquele pessoal que não conhecíamos viesse entrincheirado numa concepção de dança que não permitisse outros olhares. Sabíamos que eles tinham o nu como proposição em seu trabalho – e talvez fosse uma proposição chatinha: talvez viessem com um papinho de nu artístico; talvez usassem os corpos sem roupas como chamariz de público e bilheteria; talvez viessem com a história furada de que o nu precisa de uma justificação muito grande para que possa estar em cena. E, sobretudo, talvez houvesse o medo maior e inconfessável: e se não gostarem de mim?

No Grupo Z, estamos trabalhando na montagem de In Sone. Nesse espetáculo, o espaço da cena é um grande colchão branco. Quando nos perguntávamos o que propor ao pessoal da Dita, debochei: eles vêm com o nu, nós temos um colchão: vamos fazer sexo, claro! O deboche é, em mim, uma forma de lidar com o medo. Não se trata de tentar fazê-lo pequeno, de subestimá-lo. É a tal estratégia de me lançar, na crença de que a expectativa do perigo é sempre mais pesada do que o perigo em si.
Apresentaríamos nosso espetáculo, o Incessantemente, na segunda e eles, na terça, o De-Vir. Assistiríamos aos trabalhos uns dos outros e, na quarta, teríamos o dia de intercâmbio. Antes de tudo isso, no entanto, haveria um encontro aberto, como parte da programação, com a Dita, que falaria do “Nu como proposição estética e política”. Fui eu ao tal encontro – o resto de nós do Z estava se preparando para a apresentação da noite. Entrei na sala e já os vi lá, a postos. Tenho a imagem como fotografia. Da esquerda para a direita: Marcelo, Wila, Henrique e Fauller – ainda não sabia os nomes, via-os apenas. E eram quatro figuras fortes. Não apenas pelos notebooks sobre as coxas, pelos corpos de quem dança e faz aula de clássico. Sobre tudo isso, havia os olhares – fortes.

Eu podia me sentar ao fundo, assistir a tudo incógnito, me esconder. Mas já disse: diante do medo, prefiro me expor. Sentei-me, no círculo organizado pela produção do evento e desorganizado por quem chegava, ao lado deles – e de nada teria adiantado me sentar ao fundo, porque antes que tudo começasse, Fauller perguntou se havia ali alguém do Grupo Z. E depois que me identifiquei, ele começou a leitura de seu texto. E o texto começava dizendo que não acreditava em nu artístico. Respirei. Fui ouvindo tudo e respirando cada vez mais tranquilo.

No texto, havia provocação, havia raiva, havia generosidade, havia proposta, havia consistência, havia medo – foi nesse texto que Fauller disse do medo como, além do amor, do sexo e do dinheiro, uma força que nos move. E eu não pude deixar de me lembrar, àquela altura, do “Congresso Internacional do Medo”, do Durmmond: “[...] o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos, / o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas, / cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas, / cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte. [...]” Eu tive vontade, àquela hora, de interromper a leitura falando alto o poema do Drummond. Porque havia ali, naquele texto que eu ia ouvindo e conhecendo, diante do medo, a atitude de se expor, o tomar atitude. Daí, me parecia que me levantar e dizer o poema em pé na cadeira, inusitado, seria o ato que daria corpo ao que o texto dizia a mim. Nem tanto pelo que diz o poema, mas pelo acontecimento. Obviamente, me contive. Em algum momento, isso virará cena. O fato é que, em seguida, vieram os textos do Henrique e do Marcelo e o depoimento da Wila. E eu ia respirando cada vez maior e, ao final, já não havia medo. Eu já gostava de tudo aquilo, eu já sabia que o resto do Grupo Z gostaria também.
Entre esse momento e a nossa apresentação, vi os quatro conversando à porta do teatro. Aproveitei para perguntar se, de acordo com a proposta de trabalho que eles traziam, haveria necessidade de um espaço específico, uma sala de dança. Porque, afinal, temos ensaiado na Casa nº 16 – uma casa, com seus cômodos e quintal –, que nos abriga muito bem, mas poderia não dar a condição de trabalho necessária ao que eles trouxessem. E então soube que eles não tinham uma proposta fechada, queriam nos conhecer primeiro, ver o que aconteceria. Sorri, feliz – já começávamos a falar a mesma língua. Propus que passássemos a primeira parte do dia na Casa nº 16 e, na segunda metade, fôssemos para uma sala de dança. Responderam que talvez gostassem tanto da tal casa que não conheciam que seria possível que acabássemos ficando por lá. E ali eu já soube que o dia seguinte seria bom.

Houve, à noite, o nosso espetáculo. Foi, para nós, desastroso. Por uma série de problemas, apresentamos algo ruim, mal cuidado – apesar de todos os cuidados da organização da Aldeia, que nos atendeu em tudo o que precisávamos. O espetáculo da Dita, em contrapartida, na noite seguinte, foi impecável. Quando digo que foi impecável, não me refiro apenas ao aspecto técnico. Falo, sobretudo, de ter reconhecido no trabalho o corpo do que estava proposto nas falas que tinha escutado no dia anterior. E é bom, é muito bom quando a gente vê que um discurso do qual a gente gostou não é um discurso vazio, que o discurso verbal encontra eco no discurso do trabalho, que o discurso tem corpo, que os corpos têm discurso, que os discursos têm unidade – que é diversa em suas possibilidades de leitura.

Então, no dia seguinte, encontramo-nos – Z e Dita. Apresentamos a Casa nº 16, aclimatamo-nos. Sentamo-nos no quintal, sobre esteiras e caixotes. E falamos. Sobre dança, sobre teatro, sobre processos, sobre intimidades, sobre o que tínhamos visto nos trabalhos uns dos outros, sobre a casa, sobre casas, sobre cidades, sobre espaços, sobre encontros, sobre fotografias, sobre imagens, sobre arte, sobre trabalhos anteriores, sobre o que nos move, sobre o que nos imobiliza, sobre gente, sobre nós.


Pausa para o almoço que não foi pausa, porque continuamos a falar. Do caminho da casa ao restaurante, no restaurante, no caminho de volta. De novo na casa, abrimos o colchão e nos espalhamos sobre ele e continuamos.
Perguntávamos, respondíamos, falávamos o que não tinha sido perguntado. Dividimos questões e descobertas, dúvidas e convicções. E foi bom.

Se você leu este texto até aqui, estará chateado agora: muito preâmbulo e muita verborragia para chegar ao encontro e, quando o encontro chega, tudo é sucinto. Dou a mão à palmatória: é mesmo isso. Tudo o que houve antes pode ser dissecado, mas não é possível, para mim, dissecar o encontro em si, assim como não se pode, ainda que se pormenorize, narrar de verdade um encontro amoroso. Se você não esteve lá, se você não era um dos apaixonados, não saberá. Foi um encontro amoroso.
Des(en)cobrir o outro que se temia, des(en)cobrir-se aos olhos do outro, conhecer o processo de outro artista e dar a conhecer o seu, ver e ser visto naquilo em que se acredita – tudo isso é um grande prazer. Deparamo-nos com gente o tempo todo e acredito, mesmo, que tudo é encontro. E acredito que todo encontro, mesmo aquele com o cara que nos esbarra no ombro quando atravessamos o sinal fechado, nos diz algo sobre nós mesmos. No entanto, há encontros em que nos vemos, além de ver o outro, mais claramente. Se aqueles olhos que eu ainda não conhecia pareceram fortes quando os vi pela primeira vez e, em seguida, me reconheci neles, sou um homem mais forte.
Se os trabalhos completamente díspares encontram eco um no outro, temos uma língua comum. Se o medo virou amor, viver continua possível. Se nos reconhecemos uns nos outros acima das diferenças técnicas, ainda temos olhares e movimentos capazes.

Ao final do dia, no lusco-fusco – esse momento de transição, esse devir – fomos ao gramado experimentar outras coisas. Ao longo do dia, tínhamos descoberto, sob nossas aparentes diferenças, muitas coisas em comum, como a origem imagética dos trabalhos, o recorte fotográfico dessas imagens; falamos de Calvino e Leminski, de antropofagia e tropicália, de Duchamp e romantismo; de Fortaleza e de Vitória; de franceses e tupiniquins; de falsos pudores e limitações pessoais; rimos muito e sorrimos o tempo todo. Ao perceber o nu da Dita como – entre outras proposições – uma opção pelo essencial, vi que fazemos, nós do Z, uma opção pelo excesso. Não o que sobra, mas tudo o que pode agregar-se, tudo o que pode se sobrepor, compondo a teia de signos. No final das contas, o desnudamento da Dita e a sobreposição de elementos do Z são, muito diversamente, a mesma coisa: um ato de exposição, uma tentativa de falar. Diante do amor, do sexo, do dinheiro e do medo, um jogar-se ao mundo em direção ao outro.

Ao final do dia, no lusco-fusco – esse momento de transição, esse devir – fomos ao gramado experimentar outras coisas. Fauller conduziu o trabalho: saudação ao sol, deslocamentos sobre apoios diversos, velocidades distintas, planos diversos, olhos nos olhos, aproximações e distanciamentos, corpos, virarmos bichos, pulsos, normalizar a respiração, círculos, uma lua linda, linda, linda, linda, lua. Olhos, olhos, olhos, olhos. Acho que nem tivemos tempo de dizer a eles que, de forma diversa, aquilo se parecia muito com o nosso treinamento, e que aquela semelhança ratificava a identificação que já tínhamos sentido.

O dia, que poderia ter sido interminável, se não tivéssemos afinidades, se não falássemos a mesma língua, se não gostássemos uns dos outros, foi curto. Então, continuamos à noite, na mesa de bar na rua da lama. A noite foi curta também. Uma semana teria sido curta: queria falar mais, ouvir mais. Queria saber umas coisas e contar outras. Queria dirigi-los e ser dirigido por eles. Queria propor uma criação conjunta. Queria muitas coisas.

Eu costumo dizer que, fazendo o que fazemos, com todos os problemas de grana, de gana, de incompreensão, de preconceito, de políticas públicas e etc, etc, etc, precisamos, de tempos em tempos, lembrarmo-nos, a nós mesmos, o porquê de fazermos o que fazemos. Caso o encontro com a Dita não tivesse servido para mais nada – e serviu para muita coisa –, teria servido, minimamente, para isso: para nos lembrarmos do porquê. E lembrarmo-nos que temos pares nos mundo.

Ciência da Ufologia

domingo, 7 de agosto de 2011

De domingo

Eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas.

Caio F. Abreu.

家の塗装

Toda a obra de um homem, seja em literatura, música, pintura, arquitetura ou em qualquer outra coisa, é sempre um auto-retrato; e quanto mais ele se tentar esconder, mais o seu caráter se revelará, contra a sua vontade.
Samuel Butler






Carregamento de Sabonetes na Casa nº16

Como casa solidária  do Fora do Eixo -ES é sempre um prazer receber bandas de diferentes estilos musicais em nosso quintal . Galera boa que terminou a turnê na maior animação aqui no estado. Para quem ainda não conhece os sabonetes é só clicar na foto para conhecer o site da banda!


Um clipe do Sabonetes:


Abaixo o texto de Adriano Monteiro com fotos de Franscisco Neto sobre a noite Fora do Eixo, no dia em que recebemos um carregamento de sabonetes.



Adriano Monteiro

Casa cheia, pessoas bonitas se divertindo, dançando e cantando… Assim era a atmosfera de mais uma Noite Fora do Eixo realizada em Vitória, no Praia Tênis Clube. Com uma noite “fria” (do típico inverno capixaba), céu estrelado e uma lua bonita a cidade recebeu no último sábado (09/07) as bandas Sabonetes (PR), Monograma (MG) e a banda representante da “terrinha”, Solana.


Público interagindo na Noite FdE em Vitória. Foto: Francisco Neto
Era a primeira vez que as bandas visitantes faziam show no Estado e ficaram surpresos e emocionados com a recepção do público capixaba. “Não tinha ideia que tínhamos um público tão legal. Viemos de um lugar tão longe não imaginava que tanta gente conhecia nossas músicas. A galera cantou o show inteiro, foi emocionante”, declarou Arthur Roman, vocalista e guitarrista da banda paranaense após o show.
Sabonetes encerrou com sucesso sua primeira turnê pelo circuito FDE. “Que bom que foi aqui: a galera empolgada respondendo ao show, a festa foi linda. Fechamos com chave de ouro”, revela Arthur. A banda percorreu oito cidades de três estados diferentes. O vocalista salientou que isso só foi possível pela parceria com FDE, pois era um desejo que a banda tinha a tempos.

Público invadiu o palco no show do Sabonetes! Foto: Francisco Neto
Esta turnê foi tão bem sucedida que o grupo já está negociando novas datas para uma segunda turnê com o circuito, numa série de seis shows pelo nordeste. E outra banda que desembarcou em solo capixabas foi os mineiros do Monograma – que acabaram de fazer uma turnê por várias cidades do interior de Minas Gerais do circuito FDE-MG. A banda também fazia a sua primeira apresentação na cidade representaram muito bem a cena independente mineira, cativando o público capixaba com suas músicas, fazenda a galera cantar e dançar duranto todo o show.
Juliano Gauche no meio do público no ápice do show do Solana
Já o Solana despensa comentários. Uma das maiores bandas capixaba da atualidade fez o Praia Tênis tremer com seu rock poético e pulsante. Depois de um hiato de seis meses sem tocar no Estado a banda mostrou que está na sua melhor forma. O grupo se espantou com a resposta do público cantando suas músicas do começo ao fim. “Nós nunca tínhamos feito um show como esse daqui, com a resposta da galera cantando todas as letras; nunca tínhamos visto o que aconteceu hoje aqui, foi muito bonito”. Disse Juliano Gauche, vocalista e guitarrista, revelando-se impressionado com o show de sábado.

Interação foi tão intensa que num momento da apresentação, Juliano, desceu do palco e foi para o meio da galera, sentou-se no chão com sua semi-acústica e ficou tocando. Muitos o acompanharam e sentaram a sua volta. Foi momento quase que transcendental que envolveu todo o público, onde todos mergulharam no universo poético do Solana, de suas melodias bucólicas e apaixonantes.
Este foi um pouco da atmosférica que envolveu o Praia Tênis Clube nesta última edição da Noite Fora do Eixo. Quem foi, tenho certeza,não se arrependeu.

Até a próxima galera!