segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Residência Artística de Apauê Almeida

A casa da gente sempre teve amigos, independente da gente. Ela estava vazia há seis meses antes da nossa chegada, mas nunca deixou de receber visitas, e coincidentemente, muita gente amiga da gente esteve aqui, como se fosse gente de casa, sem prever que seriam mesmo de casa em breve. Que comeriam aqui, beberiam conosco, que seria essa festa toda.
Foi mesmo ideia nossa, desde o começo, que seríamos muitos, quantos quisessem, quantos coubesse, e sempre cabe mais um quando todos cooperam. Porque é isso mesmo, todo mundo tem algo pra dar, todas as experiências de convivência nos acrescentam, e cada uma delas, a partir do embate de energias, da troca ou ausência dela, faz o encontro, e vamos nos mostrando e refazendo o quem vem a seguir. O primeiro tem mesmo um peso maior, peso e euforia de estreia, gosto que tenha sido como foi.
Gostamos, e acho que até preferimos encontros suaves, mas não dispensamos o embate, acho que muitas vezes o procuramos desesperadamente. Nos fortalece!

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